Data de Publicação: 26/03/2023
O aumento da detecção de câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) periférico de pequeno porte renovou o interesse na ressecção sublobar em vez da lobectomia.
Estudo multicêntrico de não inferioridade, de fase 3, 697 pacientes com NSCLC com estádio T1aN0 (tamanho do tumor ≤ 2 cm) foram aleatoriamente designados para se submeter a ressecção sublobar (n: 340) ou ressecção lobar (n: 357) após confirmação intraoperatória de doença com linfonodo negativo.
Após um acompanhamento médio de 7 anos, a sobrevida global após a ressecção sublobar foi semelhante àquela após a ressecção lobar (razão de risco de morte, 0,95; IC 95%, 0,72 a 1,26). A sobrevida livre de doença em 5 anos foi de 63,6% (95% CI, 57,9 a 68,8) após a ressecção sublobar e 64,1% (95% CI, 58,5 a 69,0) após a ressecção lobar. A sobrevida global em 5 anos foi de 80,3% (95% CI, 75,5 a 84,3) após a ressecção sublobar e 78,9% (95% CI, 74,1 a 82,9) após a ressecção lobar.
Os autores concluíram que em pacientes com NSCLC periférico com um tamanho de tumor de 2 cm ou menos e doença patologicamente negativa nos linfonodos hilares e mediastinais, a ressecção sublobar não foi inferior à lobectomia em relação à sobrevida livre de doença. A sobrevida global foi semelhante com os dois procedimentos.
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Fonte: Altorki N. et al. N Engl J Med 2023; 388:489-498
(MG)